"Sou o que sou, e não o que a sociedade espera de mim. Posso ser chamado de louco por isso, mas somente os loucos são realmente felizes dentro da sua sabedoria."

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Não era pra ser...

Não consigo mais escrever. Tento escrever sobre qualquer coisa e não sai mais nada. Pode ser sobre o tema que eu mais goste, não consigo.

Só consigo escrever sobre uma coisa. Não tentei anotar nada ainda, talvez com medo de me tornar muito meloso e piegas. Talvez, também, com medo de ser repetitivo e chato. Mesmo este texto, não era para estar sendo escrito. Mas é verdade, só consigo me ver escrevendo sobre isso. Todas as vezes em que deixo minha mente vagando, me pego pensando em você. Não que isso seja uma coisa ruim, é claro que não é, eu gosto disso. Mas... acho que estou e... enfim, não importa agora, esse não é o foco desse texto. [Talvez uma outra hora eu discorra sobre isso].

Eu só queria... na verdade, eu preciso... tentar evitar... mas não posso, é assim que sou. Sou um romântico, piegas, louco e desvairado. Sim, choro com baladas, amo sem vergonha e sem juízo... (como na música Românticos - Vander Lee)

Às vezes sou inconsequente... Tentei deixar de lado essa minha natureza, mas não é tão fácil quanto pode parecer. Acabo me entregando muito facilmente, me apegando muito facilmente. Pois é, sou sim um romântico.

SOU UM ROMÂNTICO!! SIM, EU AINDA SOU!!!

E não vou deixar de ser.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Escrevi esse texto há um tempo, antes de começar mais uma fase na minha vida. Não sei porque não cheguei a postar na época, mas aí vai.

E aqui estou eu, tentando, tentando, e tentando. Não sou de desistir não. Mas há horas... que de tanto tentar, cansamos de "dar murro em ponta de faca".

Abri meus olhos. Vi que o mundo lá fora pode ser muito mais verde e ensolarado. Vi que as crianças lá fora riem mais, se divertem mais. E os adultos também!

E vi que eu cansei de tentar.

Já não sei mais o que aconteceu aqui dentro... As crianças que costumavam brincar cresceram ranzinzas e se tornaram adultos sérios e que só se importam com eles mesmos. O mundo já não é mais tão verde. E o sol... bom, o sol continua a brilhar com a centelha de esperança de que o dia não chegou. Sabíamos que ele ia chegar, mas resolvemos (como todas as outras pessoas) pensar no que fazer somente quando ele chegasse. Com isso só postergamos o inevitável e nos sentimos mais vulneráveis e (talvez) despreparados para enfrentar o que esse dia traz. Mas o dia enfim chegou. Não há como evitar, não há como negar.

Tudo tem um começo, um meio, e um fim. Engana-se quem pensa que algo pode começar e não terminar nunca.

(Mas o mais importante de tudo é que as coisas só terminam quando não temos mais nada a aprender com elas. "Tempo perdido" nunca é perdido.)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Aquele menino

Outro dia eu me perguntava onde está aquele menino que vivia aqui. Eu não sabia responder. Procurei até, mas não o achei. Sei lá, achei que ele já teria crescido, já se transformado em um adulto e coisa e tal. Mas não. Acho que ele estava aqui, onde sempre esteve... só que com medo... de se mostrar. Encolhido em um dos cantos escuros desse lugar.

Hoje ouvi a voz dele de novo, depois de algum tempo. E até um sorrisinho sapeca! rs

Estou, ou melhor, ele está de volta! :)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O reflexo no espelho... no Espelho da Alma

E então eu parei, olhei para mim mesmo, e disse: "- Como eu estou diferente! Diferente de tudo o que eu era..."

Não sei se isso é bom. Aliás, não acho que seja bom. Sei lá, antigamente eu me importava tanto com as pessoas, e agora... me importo tanto comigo mesmo. Tanto que chego a esquecer dos outros muitas vezes. Cadê aquela pessoa que sempre tentava entender os outros, sem criticar? Pois é, me peguei criticando as pessoas algumas vezes nos últimos dias sem tentar entendê-las... Não sei para você, mas para mim isso é horrível. Sempre abominei esse tipo de atitude, e agora cá estou eu, tomando exatamente essa atitude.

Com o tempo acabei me tornando uma pessoa que eu nunca quis ser. Fiz coisas que disse que nunca faria. Não, não me arrependo de nenhuma delas, nem um pouquinho. Só me surpreendo com essa nova forma que tomei. E mais: agora vejo que preciso voltar ao que era antes. Não sei se isso é possível, e posso dizer que já tentei antes, sem sucesso.

Mas agora é diferente. Totalmente.

Novos rumos, novas atitudes, novas esperanças. Claro, ainda tenho esperanças de voltar a ser aquele rapaz que se preocupa com os outros. Que sofre por eles. Que esquece de si mesmo para ajudar alguém. Que se põe no lugar do outro. Acho isso lindo, e digno de encher a boca e dizer: "- Sou um ser humano. Sou gente."

Talvez um dia eu consiga reviver esse rapaz dentro de mim. Talvez um dia eu consiga ao menos retirar uma pequena parte de sua essência e trazê-la à superfície. Tentarei sempre! (E até já sinto que estou tendo algum sucesso! rs)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Que som é esse?

Ouvir aquele som é a primeira coisa da qual lembro daquela tarde. E o ouvi muitas vezes mais. Já havia ouvido antes, mas naquela tarde foi diferente. Foi especial.

O som parecia responder à mim. Parecia responder à minha tontice, à minha bobice (rs)... E assim eu queria fazer mais bobices e tontices, para poder continuar ouvindo o som.

Aquele não era um som qualquer. E espero ouvi-lo muitas vezes mais. De novo, e de novo, e de novo...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Um pouco de você nas entrelinhas

Quis escrever pra você e ensaiei a semana toda para chegar a conclusão de que não importam exatamente as palavras e sim o que queria dizer com elas. Sabe quando dizem que o que vale é a intenção? Essa frase aplica-se exatamente nessa situação.

Eu quis escrever, eu quis falar um pouco de você a cada linha, quis passar para o papel tudo o que sinto e acredito quando se trata de nós. Tentei tirar de mim toda essa saudade e transpor em cada palavra que seria escrita. Não consegui, perdoe-me.

Mas aqui lhe digo que o essencial a ser dito é que amo amar você. Depois disso, nenhuma palavra precisa ser escrita.

terça-feira, 12 de junho de 2012

O tão temido ponto final

Os diálogos eram compostos na maioria das vezes por reticências. Os olhares, os toques, pareciam sempre esperar uma continuidade, eram como pensamento interrompido. Parecia que pontos finais não pertencia ao mundo deles. Devia ser medo de errar, só pode ser. Porque havia esperança, aquela tal história clichê de querer que tudo seja para sempre. Talvez seja esse o motivo de tantas reticências em lugares que deveria ter sido pontos finais. Não queriam o fim.
Pergunte a eles. Havia esperança de um recomeço. Havia vontade de mudar as coisas. Mas jo final é tão inevitável quanto o cair da noite. Foi o que aconteceu. A noite caiu e o fim chegou, muito mais rápido do que era possível imaginar. E aí, o tão temido ponto final se instalou no seu devido lugar, no final da história.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Um pouco sobre GRATIDÃO

Algumas pessoas não sabem o que é isso. Se sabem, é só na teoria.


O ser humano é assim: quer sempre mais. E muitas vezes não dá a mínima para o que já tem. Por mais que façamos por eles, eles querem sempre mais, e mais e mais... Esquecem-se de tudo o que já fizemos por eles. Lembram-se apenas daquilo que não fizemos, como se não o tivéssemos feito de propósito ou para atacá-los de algum modo. Pode até ser verdade. Mas isso não vem ao caso. O que vem ao caso é o fato de que tudo aquilo que fizemos caiu no esquecimento. Tudo aquilo a que nos dedicamos anteriormente parece ter sido completamente apagado. Mas não foi. Só foi esquecido e apagado pelas pessoas que ainda não sabem reconhecer o valor de tudo aquilo. E, pode apostar, algumas dessas pessoas não teriam nem se proposto a cumprir muitas daquelas tarefas. Mas para atacar todos se propõem.


REFLITA antes de julgar. Aliás, lembre-se de que não cabe a você julgar ninguém. E se achar que não está dando certo com aquela pessoa, faça melhor do que ela. Só assim você talvez tenha alguma autonomia para poder falar alguma coisa...


Escrevi esse texto a pedido de uma amiga. Espero que tenha servido ao propósito! =)

domingo, 27 de maio de 2012

O último "Firework" do mundo

Há pessoas que andam ouvindo "Firework" da Katy Perry muito mais do que deviam. Aliás, pessoas que se sentem o último "firework" do mundo. Ah, se fossem tudo isso, ou apenas metade disso... já seria bom. Mas a verdade é bem diferente.

Há pessoas que acham que têm luz própria, que emanam essa luz por onde passam e por isso provocam inveja nos outros. Bom, deixe-me falar uma coisa: ninguém tem luz própria, ninguém emana luz nenhuma, e se você pensa que as pessoas têm inveja por causa disso, sinto lhe informar, mas não é inveja não. É simplesmente desprezo. É isso aí, as pessoas não fazem cara feia por estarem com inveja, mas sim por terem puro desprezo por uma pessoa tão desumilde, e essa é a dura realidade.

Então, ao invés de passar pelos outros e levantar seu nariz mais alto que o dos outros, olhar as pessoas de cima, e querer mostrar que é o "sabichão", porque será que essas pessoas não abaixam a cabeça e se recolhem em sua própria insignificância? Afinal, não passam de "fireworks" já queimados, ou talvez aqueles que goram e nem chegam a explodir.

Pense nos seus atos e, acima de tudo, ponha-se no lugar dos outros.

Fecho esse post com uma frase que, apesar de ser um chavão, cabe perfeitamente neste momento:
"Ninguém é melhor do que ninguém."

domingo, 20 de maio de 2012

Ele e ela


Princesa e príncipe. Reinos opostos. Posso dizer ainda que estes compartilham um amor proibido. Um amor que será necessário muita guerra para poder ser vivido e sentido além da calada da noite. Um amor que busca compreensão, que grita por entendimento e aceitação. Um amor que não cessa, não cede nem mesmo às batalhas mais árduas. Não mais. Um amor que vive e sobrevive, um amor persistente. Princesa e príncipe aprendem da maneira mais difícil que a vida não é como aparentava ser até o presente momento. A vida não é fácil. Hoje, já nem tão jovens assim, percebem que existem escolhas que mudam tudo em um piscar de olhos. Eles tem medo de escolher errado e perder uma das únicas coisas boas que a vida lhes deu: um ao outro. Mas é o amor quem os faz querer continuar essa guerra, mesmo com o medo, mesmo com as feridas, o amor que os une já não desiste tão fácil das coisas. Amor paciente, amor inteligente, amor guerreiro. Princesa e príncipe compartilham deste amor, e amam amar um ao outro.

Escrito por : Ari Carvalho

Ari Carvalho é minha irmã. Ariana, nascida em 10 de abril, é uma futura estudante de Pedagogia.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Tradução - How doth the little crocodile

How doth the little crocodile
Como o pequeno crocodilo
Improves his shining tail,
Levanta sua cauda brilhante,
And pour the waters of the Nile
E joga a água do Nilo
On every golden scale!
Em cada escama cintilante!
How cheerfully he seems to grin,
Como parece animado
How neatly spreads his claws,
E como mostra as garras!
And welcomes little fishes in
E recebe os peixes a nado
With gently smiling jaws!
Com sua gentil bocarra!

Nota: Esse foi o primeiro poema traduzido por mim. Gostei do resultado e achei que poderia compartilhá-lo. Claro que, como toda e qualquer tradução, especialmente de poemas, está sujeito a erros ou equívocos. Minha intenção foi fazer uma tradução para o público infantil. Espero que gostem!

sábado, 12 de maio de 2012

E nada é...

Por que é que as pessoas têm medo das outras? Bom, eu deveria saber a resposta para essa pergunta. Durante algum tempo (muito tempo!) eu tive medo, medo de me expor, de me envolver, de deixar os outros me conhecerem melhor. Com o tempo isso mudou, graças a várias pessoas que entraram na minha vida e me mostraram que posso ser eu mesmo e ainda assim elas continuariam a gostar de mim...


Bom, mas voltemos ao assunto inicial. Há pessoas que simplesmente não conseguem transmitir o que pensam... Mas deveriam. Afinal, dizer o que se pensa é uma virtude.


E o que acontece quando alguém não consegue pôr pra fora? Na maioria das vezes nada, e esse é o problema. Nada. Mas espere aí, "nada" não é uma coisa ruim. Mas também não é uma coisa boa. É simplesmente um nada.


Não sei porque, mas me lembrei dessa citação de William Shakespeare:
"Ser desterrado, então, é ser desterrado do mundo, e o desterro do mundo, é a morte"


Talvez até tenha alguma relação...
=)

sábado, 21 de abril de 2012

Como pode um povo tão rico ser tão pobre?

Ou melhor dizendo: como pode um povo tão rico mental e moralmente ser tão pobre quanto a coisas materiais (leia-se moradia, comida, e afins)?
Acho que sei a resposta: os valores da sociedade se tornaram inversos. Pensa-se em dinheiro e coisas efêmeras mais do que em valores morais. E quando vemos uma demonstração desses valores ficamos até surpresos! Não nos parece natural... e hoje em dia realmente não o é.
Para a sociedade de hoje natural é querer derrubar o próximo. Natural é não confiar em ninguém que você vê na rua. Natural é se esquecer de que somos todos seres humanos. Natural é esquecer que viemos todos da natureza e destruí-la aos poucos... Isso sim é natural, tanto que nem nos surpreendemos com isso tudo. E continuamos com a nossa "naturalidade". Até quando? Até que não reste mais natureza, até que não tenhamos feito inimigos o suficiente para nos sufocarmos em nossa própria raiva e sentimentos inúteis. Ou até que não tenhamos nos afastado de todos aqueles em quem não confiamos, mas que poderiam ser fortes aliados na grande caminhada da vida... se ao menos soubéssemos confiar. Se ao menos soubéssemos andar de mãos dadas. Se ao menos soubéssemos amar. Se ao menos soubéssemos dar valor às coisas que realmente têm valor. Os benditos valores morais.


Escrevi esse texto inspirado em um outro texto que li no Facebook, agora há pouco. Vale muito a pena ler! Ubuntu!


A TRIBO

Um antropólogo propôs um jogo aos meninos de uma tribo Africana. Pôs uma cesta cheia de frutas perto de uma árvore e lhes disse que aquele que chegasse primeiro ganharia todas as frutas.

Quando deu sinal para que corressem, todos os meninos se deram as mãos e correram juntos, depois de sentaram para desfrutar do prêmio.

Quando ele perguntou porque havia ocorrido aquilo, se somente um podia ganhar todas as frutas, lhes reponderam:

''-UBUNTU, como um de nós poderia estar feliz se todos os demais estão tristes?''

*UBUNTU na cultura xhosa significa: ''Eu sou, porque nós somos.''

Fonte: Aspau

segunda-feira, 9 de abril de 2012

(M)Eu quebra-cabeças

- Mas algumas peças ainda estão fora do lugar...

Pois é, esse sou eu. Ainda faltam algumas peças, mas com o tempo vou as juntando e montando quem eu sou.


Porém com um movimento para colocar uma das peças outra ou outras podem se soltar...
Em certos momentos vou ficar ali travado, tentando encaixar alguma peça, sem perceber que aquela é a errada. Em outros vou estar com a peça certa, mas na posição errada. Ou só vou precisar bater o olho na peça pra saber onde e como encaixá-la.
Algumas pessoas acabam esbarrando nele e fazendo com que algumas peças se desencaixem. Outras oferecem ajuda para montá-lo, e outras simplesmente pegam algumas peças e começam a encaixá-las nos lugares certos.


Eu sou um quebra-cabeças vivo, pessoa indecifrada, mas não sou indecifrável...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O que eu espero da Vida???

Afinal, o que eu espero da Vida? Rosas? Um vinho caro ou um presente surpresa? Alguém que diga palavras suaves e bonitas só por eu ser eu mesmo? Amores (no plural mesmo)? Talvez tudo isso de uma vez, junto e misturado? Ou só um pouco mais do velho romantismo brega que tanto falta hoje em dia?


É, eu sou sim um dos últimos Românticos... uma raça que se extingue cada vez mais. Pessoas se esquecem de elogiar, se esquecem de agradecer, só se lembram de cobrar mais e mais. A era dos Românticos já era mas mesmo assim eu continuo.


Mas voltemos à pergunta inicial: o que eu espero da Vida? Talvez só um desejo de ser compreendido. Afinal, sou tão compreensível com os outros, e muitas vezes nem consigo me fazer entender. Vai entender...


Minhas verdadeiras intenções? Ficam todas camufladas nas tentativas de não ferir ninguém... e acabo eu ferindo a mim mesmo.


Outra vez fugi da pergunta. O que é mesmo que eu espero da Vida? Acho que ao mesmo tempo espero tudo e nada. Quero tudo, não de uma vez mas quero. Aliás, que pergunta difícil essa...


O que espero talvez seja poder um dia abrir a minha alma e mostrar a essência do meu ser para alguém que não a criticaria...


Não sei o que dizer nesse momento. Acho vou ter que deixar para responder a essa pergunta um outro dia.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Chove chuva!

Lá vou eu de novo escrever um post sobre a chuva... Acontece que eu amo chuva! Alguns podem falar que é chato quando chove, que não se pode fazer nada além de ficar em casa... bom, essa é a graça! Aquele friozinho no ar, umas cobertas, um bom filme (mesmo que seja um repitido) e uma pipoca são sempre ótimos companheiros nesses dias! E tem também uma outra coisa da qual sou totalmente adepto: banho de chuva. Muita gente não suporta, ou diz que gosta mas sai correndo quando começa a chover. Mas eu não. Ontem mesmo tomei muita chuva enquanto vinha andando para casa. Foi uma delícia! Aquela água gelada realmente me lavou, e não só por fora. Refrescou meu corpo e revigorou minha mente. Acredito que a água tem esse poder, mas não qualquer água não. A água da chuva é privilegiada, pois vem diretamente da Mãe Natureza. Acho que eu parecia um doido na rua, enquanto todo mundo andava rápido pra fugir da aguaceira que caía ou ia de guarda-chuva pra não se molhar tanto. Mas eu não. Andava normalmente, como se fosse totalmente normal aquilo. Aliás, não tão normal... acho que apreciei tanto aquele momento que devo ter levantado a cabeça pra sentir os pingos no rosto, fechado os olhos pra poder sentir a energia da água que vinha de cima, e aberto os braços (mas só um pouco! rs) como se eu estivesse saudando a chuva. Nada mais passava na minha cabeça a não ser a beleza e a grandeza da Mãe Natureza, e o modo perfeito com que ela age.


Um grande viva à chuva! E um grande viva à Gaia e toda a sua perfeição!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Um lado sombrio

Às vezes eu queria ser um monstro... Sabe, aquela coisa de devorar pessoas, sujar as garras com o sangue escorrendo... ter toda a coragem que não tenho. Gritar, ou melhor, urrar com toda a força como um animal, parte do que eu seria. Fazer as coisas exatamente ao meu jeito.
Queria poder sair dessa minha forma pequena, humana e frágil. Na verdade, acho que queria era ser perfeito e por isso é que me frustro. Será que tudo tem que sair imperfeito, sempre? É da natureza humana ser imperfeito e consequentemente o que ele faz também é. Como eu também sou humano (e não um monstro assassino) eu também estou suscetível aos erros. O problema é a cobrança. Mas o problema maior é a auto-cobrança. Sempre acho que posso ir mais além, melhorar cada vez mais... e com razão, posso mesmo! Mas, como disse antes, não sou perfeito e tenho que aceitar isso. Aliás, estou longe da perfeição.

Ok, já sabia de tudo isso e continuo me cobrando, cada vez mais... me cobrando por tudo que sei, por tudo que faço, posso fazer ou poderia ter feito... Ah, já chega. Sabe aquele momento down (ou, se preferir, sombrio)? Pois é. Acho que é melhor mesmo eu ir dormir.