"Sou o que sou, e não o que a sociedade espera de mim. Posso ser chamado de louco por isso, mas somente os loucos são realmente felizes dentro da sua sabedoria."

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O que eu espero da Vida???

Afinal, o que eu espero da Vida? Rosas? Um vinho caro ou um presente surpresa? Alguém que diga palavras suaves e bonitas só por eu ser eu mesmo? Amores (no plural mesmo)? Talvez tudo isso de uma vez, junto e misturado? Ou só um pouco mais do velho romantismo brega que tanto falta hoje em dia?


É, eu sou sim um dos últimos Românticos... uma raça que se extingue cada vez mais. Pessoas se esquecem de elogiar, se esquecem de agradecer, só se lembram de cobrar mais e mais. A era dos Românticos já era mas mesmo assim eu continuo.


Mas voltemos à pergunta inicial: o que eu espero da Vida? Talvez só um desejo de ser compreendido. Afinal, sou tão compreensível com os outros, e muitas vezes nem consigo me fazer entender. Vai entender...


Minhas verdadeiras intenções? Ficam todas camufladas nas tentativas de não ferir ninguém... e acabo eu ferindo a mim mesmo.


Outra vez fugi da pergunta. O que é mesmo que eu espero da Vida? Acho que ao mesmo tempo espero tudo e nada. Quero tudo, não de uma vez mas quero. Aliás, que pergunta difícil essa...


O que espero talvez seja poder um dia abrir a minha alma e mostrar a essência do meu ser para alguém que não a criticaria...


Não sei o que dizer nesse momento. Acho vou ter que deixar para responder a essa pergunta um outro dia.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Chove chuva!

Lá vou eu de novo escrever um post sobre a chuva... Acontece que eu amo chuva! Alguns podem falar que é chato quando chove, que não se pode fazer nada além de ficar em casa... bom, essa é a graça! Aquele friozinho no ar, umas cobertas, um bom filme (mesmo que seja um repitido) e uma pipoca são sempre ótimos companheiros nesses dias! E tem também uma outra coisa da qual sou totalmente adepto: banho de chuva. Muita gente não suporta, ou diz que gosta mas sai correndo quando começa a chover. Mas eu não. Ontem mesmo tomei muita chuva enquanto vinha andando para casa. Foi uma delícia! Aquela água gelada realmente me lavou, e não só por fora. Refrescou meu corpo e revigorou minha mente. Acredito que a água tem esse poder, mas não qualquer água não. A água da chuva é privilegiada, pois vem diretamente da Mãe Natureza. Acho que eu parecia um doido na rua, enquanto todo mundo andava rápido pra fugir da aguaceira que caía ou ia de guarda-chuva pra não se molhar tanto. Mas eu não. Andava normalmente, como se fosse totalmente normal aquilo. Aliás, não tão normal... acho que apreciei tanto aquele momento que devo ter levantado a cabeça pra sentir os pingos no rosto, fechado os olhos pra poder sentir a energia da água que vinha de cima, e aberto os braços (mas só um pouco! rs) como se eu estivesse saudando a chuva. Nada mais passava na minha cabeça a não ser a beleza e a grandeza da Mãe Natureza, e o modo perfeito com que ela age.


Um grande viva à chuva! E um grande viva à Gaia e toda a sua perfeição!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Um lado sombrio

Às vezes eu queria ser um monstro... Sabe, aquela coisa de devorar pessoas, sujar as garras com o sangue escorrendo... ter toda a coragem que não tenho. Gritar, ou melhor, urrar com toda a força como um animal, parte do que eu seria. Fazer as coisas exatamente ao meu jeito.
Queria poder sair dessa minha forma pequena, humana e frágil. Na verdade, acho que queria era ser perfeito e por isso é que me frustro. Será que tudo tem que sair imperfeito, sempre? É da natureza humana ser imperfeito e consequentemente o que ele faz também é. Como eu também sou humano (e não um monstro assassino) eu também estou suscetível aos erros. O problema é a cobrança. Mas o problema maior é a auto-cobrança. Sempre acho que posso ir mais além, melhorar cada vez mais... e com razão, posso mesmo! Mas, como disse antes, não sou perfeito e tenho que aceitar isso. Aliás, estou longe da perfeição.

Ok, já sabia de tudo isso e continuo me cobrando, cada vez mais... me cobrando por tudo que sei, por tudo que faço, posso fazer ou poderia ter feito... Ah, já chega. Sabe aquele momento down (ou, se preferir, sombrio)? Pois é. Acho que é melhor mesmo eu ir dormir.