"Sou o que sou, e não o que a sociedade espera de mim. Posso ser chamado de louco por isso, mas somente os loucos são realmente felizes dentro da sua sabedoria."

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Escrevi esse texto há um tempo, antes de começar mais uma fase na minha vida. Não sei porque não cheguei a postar na época, mas aí vai.

E aqui estou eu, tentando, tentando, e tentando. Não sou de desistir não. Mas há horas... que de tanto tentar, cansamos de "dar murro em ponta de faca".

Abri meus olhos. Vi que o mundo lá fora pode ser muito mais verde e ensolarado. Vi que as crianças lá fora riem mais, se divertem mais. E os adultos também!

E vi que eu cansei de tentar.

Já não sei mais o que aconteceu aqui dentro... As crianças que costumavam brincar cresceram ranzinzas e se tornaram adultos sérios e que só se importam com eles mesmos. O mundo já não é mais tão verde. E o sol... bom, o sol continua a brilhar com a centelha de esperança de que o dia não chegou. Sabíamos que ele ia chegar, mas resolvemos (como todas as outras pessoas) pensar no que fazer somente quando ele chegasse. Com isso só postergamos o inevitável e nos sentimos mais vulneráveis e (talvez) despreparados para enfrentar o que esse dia traz. Mas o dia enfim chegou. Não há como evitar, não há como negar.

Tudo tem um começo, um meio, e um fim. Engana-se quem pensa que algo pode começar e não terminar nunca.

(Mas o mais importante de tudo é que as coisas só terminam quando não temos mais nada a aprender com elas. "Tempo perdido" nunca é perdido.)

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